Segundo a CNI, esse resultado se deve, principalmente, à migração de opiniões daqueles que achavam, em junho, que a inflação iria aumentar. Nesse quesito, o número caiu de 36% para 27%.
Também o número de entrevistados que acham que vai haver uma diminuição da inflação nos próximos seis meses subiu, de 1% em junho apara 16% em julho.
A pesquisa registrou, também, seu patamar mais baixo, desde março de 2003 – quando foi feita a primeira rodada no governo Lula -, na avaliação daqueles que acreditam que haverá um aumento do desemprego nos próximos seis meses. Em junho, 45% dos entrevistados esperavam um crescimento do desemprego. Em julho, esse número caiu para 35%. O dos que consideram que não vai mudar o nível de desemprego subi de 28% para 37%, no período, enquanto o dos que esperam uma diminuição se manteve em 22%.
A pesquisa registra, também, que 49% dos entrevistados não esperam um aumento da renda geral nos próximos seis meses, enquanto 26% acham que ela vai aumentar e 19%, que vai cair.
Em relação à renda pessoal, 52% não esperam mudanças, 29% apostam que ela vai aumentar e 12% esperam uma queda nos próximos seis meses.