Inflação tende a se agravar, tornando a comida ainda mais cara e inacessível para milhões de famílias de baixa renda
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A decisão do governo Lula de suspender as linhas de crédito do Plano Safra 2024/2025 ameaça diretamente a segurança alimentar dos brasileiros mais pobres. Sem financiamento acessível, a produção agropecuária pode cair, pressionando os preços de alimentos essenciais como arroz, feijão, carne e leite. A inflação tende a se agravar, tornando a comida ainda mais cara e inacessível para milhões de famílias de baixa renda.
O governo Lula bloqueou novas contratações de financiamentos subvencionados pelo Plano Safra, mantendo apenas recursos para o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). A justificativa oficial foi o impacto da alta da Selic nos custos da equalização de juros e a falta de aprovação da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025.
A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) criticou a decisão, apontando irresponsabilidade fiscal e alertando para o impacto nos preços dos alimentos, especialmente os itens da cesta básica.
A Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP) reforçou as críticas, alertando que a suspensão penaliza produtores e coloca em risco a economia e a segurança alimentar do país. A entidade pediu a retomada imediata dos financiamentos.
Em resposta, o Ministério da Fazenda afirmou que Fernando Haddad buscará respaldo do Tribunal de Contas da União (TCU) para tentar reverter a suspensão e retomar as linhas de crédito.
Sem crédito para o setor produtivo, a tendência é de encarecimento dos alimentos, agravando a pobreza e dificultando o acesso da população de baixa renda à alimentação básica. O governo Lula, ao cortar esse suporte essencial, condena milhões de brasileiros à fome.