Com a alta histórica nos preços do barril do petróleo, governos, produtores e investidores monitoram com atenção os impactos do valor do combustível nas economias. Durante o Fórum Econômico Mundial, que começa amanhã em Davos (Suíça), o tema do custo da energia será um dos pontos centrais dos debates.
O temor de muitos em Davos é de que a alta no valor do barril acabe gerando pressão inflacionária em outras áreas e elevando o custo de produção.
Segundo a Associação de Automobilistas do Chile, um litro de gasolina no Brasil equivale a 0,13% da renda média de uma pessoa por mês. No Chile, por exemplo, a taxa chega a 0,18%, contra 0,24% na Turquia.
Já nos Estados Unidos, um litro de gasolina representa 0,02% da renda individual em um mês. Na Itália, por exemplo, a taxa é de 0,05%, contra 0,06% na Grécia, 0,06% na Espanha e apenas 0,04% no Japão, país importador de petróleo.
Parte do problema seria o volume de impostos cobrados sobre o combustível. Só no Chile o imposto representa 40% do valor cobrado pela gasolina.
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