Parlamento alemão rejeitou moção proposta pelo chanceler: 394 deputados votaram contra, enquanto 207 apoiaram e 116 se abstiveram
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Com a rejeição da moção, o presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier, enfrenta agora a tarefa de decidir sobre a dissolução da câmara e a convocação de novas eleições parlamentares, um processo que deve ocorrer dentro de três semanas. A Alemanha, que é a maior economia da Europa, encontra-se em meio a uma grave crise política, que lembra a instabilidade política vivida pela vizinha França. Esta será a quarta vez em 75 anos que o país se vê obrigado a antecipar eleições desde a fundação do estado moderno. A coalizão liderada por Scholz desmoronou no início de novembro, após a demissão de Christian Lindner do cargo de Ministro das Finanças, motivada por divergências sobre o orçamento.
Desde então, as iniciativas legislativas estão paralisadas, com o governo operando em minoria. A crise atual é o resultado de meses de disputas entre os três partidos aliados, que não conseguiram chegar a um consenso sobre questões cruciais como política econômica, migração e conflitos pessoais. No sistema parlamentar alemão, o chanceler atua como chefe de governo, enquanto o presidente tem um papel protocolar. A situação política atual destaca os desafios que a Alemanha enfrenta para manter a estabilidade governamental em meio a divergências internas significativas.
Fonte: jovem Pan