O alistamento, que até então era restrito aos homens, agora abre um novo capítulo, permitindo que mulheres também se voluntariem.
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O Ministério da Defesa anunciou uma mudança histórica: mulheres que completarem 18 anos em 2025 poderão se alistar voluntariamente nas Forças Armadas, entre os dias 1º de janeiro e 30 de junho. Essa é a primeira vez que o alistamento militar estará disponível para as mulheres nessa faixa etária, o que representa um grande avanço na inclusão no serviço militar.
As vagas para o alistamento feminino somam aproximadamente 1,5 mil em 28 municípios de 13 estados e no Distrito Federal. Destas, 155 vagas serão para a Marinha, 1.010 para o Exército e 300 para a Aeronáutica. O alistamento, que até então era restrito aos homens, agora abre um novo capítulo, permitindo que mulheres também se voluntariem.
De acordo com o contra-almirante André Gustavo Guimarães, subchefe de Mobilização da Defesa, a inclusão das mulheres nas Forças Armadas tem um impacto significativo. “Vai trazer às mulheres essa possibilidade de compor a força de trabalho, eu diria até de qualificar ainda mais a força de trabalho que ingressa voluntariamente às Forças. Elas vão poder entrar e conhecer as Forças, e participar de todo esse processo que implica em uma transformação social, uma transformação do caráter da cidadã”, afirmou ele.
Para se alistar, as interessadas precisam atender a dois critérios principais: residir em um dos municípios contemplados pelo Plano Geral de Convocação e ter nascido em 2007, completando 18 anos em 2025. O processo de alistamento poderá ser feito pela internet ou de forma presencial em uma Junta de Serviço Militar.
Os documentos exigidos para o alistamento incluem certidão de nascimento ou prova de naturalização, comprovante de residência e um documento oficial com foto, como identidade ou carteira de trabalho. Com esses requisitos, as candidatas poderão se inscrever e seguir o processo para tentar garantir uma vaga.