quarta-feira, 11/12/2024
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Pesquisa aponta tímido crescimento de confiança dos brasileiros nas Forças Armadas

Segundo a pesquisa cerca de 35% disseram não confiar no Exército, Marinha e Aeronáutica

ALTNOTÍCIAS

A pesquisa denominada A  Democracia que temos e a democracia que queremos, divulgada nesta terça-feira, 10 de dezembro, pelo Ipespe (Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas) mostra que a confiança dos brasileiros nas Forças Armadas melhorou um pouco, mas, mesmo sendo igual a de outros tempos, supera outras instituições e atores sociais.

A pesquisa foi encomendada pela AGU (Advocacia-Geral da União) e teve o suporte da Febraban (Federação Brasileira de Bancos).

Ao todo, 58% dos entrevistados, de acordo com o levantamento, disseram confiar nas Forças Armadas e 35% disseram não confiar. O número de confiança é maior do que o obtido por Igrejas (55%), Imprensa (33%) , Redes sociais (18%) e Partidos políticos (13%).

A estimativa de brasileiros que confiam no Exército, Aeronáutica e Marinha também supera aquela depositada nos Poderes. Ao todo, 38% disseram confiar no STF (Supremo Tribunal Federal), 37% no governo federal e apenas 17% no Congresso Nacional.

Além disso, 52% disseram confiar nas polícias, 47% nos juízes e desembargadores, 46% na Justiça Eleitoral e 43% no Ministério Público Federal.

Democracia é a solução

Apesar dos problemas, 81% dos entrevistados concordaram que a democracia pode ter problemas, mas é o melhor sistema de governo.

Na pergunta sobre forma de governo, 67% responderam que a democracia é preferível. Apenas 12% prefeririam um governo autoritário e 15% disseram que não faria diferença.

Mesmo a democracia sendo a preferência da grande maioria dos entrevistados, 70% afirmaram que sentem que o sistema está ameaçado no Brasil.

Na questão sobre o país ter ou não passado por um risco de golpe de Estado, a maioria (59%) respondeu que sim. Outros 28% disseram que não e 13% não souberam ou não responderam.

Metodologia

O estudo ouviu 3 mil pessoas de todos os sexos, idades, regiões, instruções e renda entre os dias 30 de novembro e 5 de dezembro. A margem de erro é de 1,8 ponto porcentual para mais ou para menos e a taxa de confiança é de 95,95%.

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