A ciência tem uma resposta para esta pergunta. E ela é bem clara. Em algumas áreas, podem cair não apenas dois, mas vários raios no mesmo local. A prova disso é o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o monumento é atingido por seis raios por ano, em média.
Possível explicação para a afirmação
- Segundo os cientistas, o que provavelmente motivou a frase é a probabilidade muito baixa de uma pessoa ser atingida por um raio.
- Em termos estatísticos, esta chance disso acontecer é menor do que um para um milhão.
- No entanto, se você estiver em uma área descampada durante uma tempestade forte, a probabilidade aumenta para um para mil.
- Isso acontece porque o corpo humano acaba se transformando em para-raios nesses cenários.
- Lembrando que os riscos de ser atingido por um raio são mortais.
- Além de sérias queimaduras, a corrente elétrica pode provocar parada cardíaca e respiratória. Raios podem cair no mesmo local diversas vezes, diz a ciência
Mudanças climáticas aumentam incidência de raios
De fato, como mencionado, anteriormente, é possível sim que um raio caia no mesmo lugar mais de uma vez. E estas chances estão cada vez maiores. A ocorrência de raios no Brasil, por exemplo, é de 50 milhões por ano, o que faz do país o recordista mundial no quesito. A cada 50 mortes por esta causa no mundo, uma ocorre em território brasileiro.
A explicação para isso é geográfica. O Brasil é o maior país da chamada zona tropical do planeta, área central onde o clima é mais quente e, portanto, mais favorável à formação de tempestades. E como está ficando mais quente, aumentam as chances de raios.
Brasil é recordista mundial em descargas elétricas
Em Manaus, por exemplo, a incidência de descargas atmosféricas aumentou em 50% nos últimos 30 anos. Este crescimento coincide com a urbanização da capital amazonense e com a elevação de 3ºC da temperatura da cidade.
As mudanças climáticas também tendem a piorar o cenário, à medida que faz aumentar a presença de vapor d’água na atmosfera. Um estudo publicado na revista Science apontou que a ocorrência de relâmpagos em todo o mundo vai aumentar em 50% até 2100.
Fonte: Olhar Digital