‘Chegou a hora de todos os funcionários judiciais serem o rosto da coragem e da dignidade, de não seguirem ordens que violem a Constituição’, declarou María Corina Machado em um áudio nas redes sociais
O Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela decidiu não revisar a sentença que confirmou a vitória de Maduro, que obteve 51,95% dos votos, na eleição presidencial de 28 de julho. Seu principal concorrente, Edmundo González Urrutia, recebeu 43,18% dos votos. A oposição denuncia que o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) cometeu fraudes e não apresentou as atas eleitorais que poderiam validar a vitória de González, que está asilado na Espanha.
A líder opositora solicitou aos procuradores, defensores públicos e juízes venezuelanos para que “não se rendam” a um “regime criminoso que os usa e esconde a suas ações”. “A maior aberração da tirania é forçar você, cujo dever é administrá-la, a violar a lei, porque diante das práticas de terrorismo de Estado como a CIDH (Comissão Interamericana de Direitos Humanos) descreveu e dos crimes contra a humanidade que as Nações Unidas denunciaram , eles querem arrastá-los, para que vocês sejam os culpados”, declarou em áudio.