sexta-feira, 20/09/2024
InícioPolítica BrasilCongresso retoma trabalhos no 2º semestre com 15 vetos pendentes de votação

Congresso retoma trabalhos no 2º semestre com 15 vetos pendentes de votação

Recesso parlamentar acaba em 1º de agosto com fila de vetos presidenciais para análise; sessão conjunta ainda não foi marcada

Quinze vetos presidenciais estão na pauta do Congresso e podem ser votados no segundo semestre do ano. Os trabalhos legislativos retornam no dia 1º de agosto, mas ainda não há sessão conjunta da Câmara e Senado marcada para a deliberação das matérias. Desde a última sessão, ocorrida em maio, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva barrou parcialmente quatro projetos de lei aprovados por senadores e deputados.

O veto mais recente trata da Pnaes (Política Nacional de Assistência Estudantil). O Poder Executivo barrou seis dispositivos do projeto de lei que regulamentou o programa, entre eles o que previa a liberação de recursos para universidades e institutos federais de acordo com o número de estudantes oriundos de escolas públicas.

Outro veto pendente é sobre o Mover (Programa Mobilidade Verde e Inovação). O presidente vetou quatro pontos da proposta, incluindo a possibilidade de veículos e autopeças serem importados a partir de um regime tributário mais favorável em relação ao produto nacional.

O Congresso ainda deve analisar vetos ao Programa Nacional de Vacinação em Escolas Públicas e reajuste salarial e reestruturação de carreiras de servidores públicos federais. O Palácio do Planalto vetou três dispositivos do primeiro e sete do segundo, incluindo um que permitia que servidores de agências reguladoras exercessem outra atividade profissional.

Veto ao despacho gratuito de bagagens

Também existe a possibilidade de ser analisado o veto presidencial do governo Bolsonaro que impediu o despacho gratuito de bagagens em viagens aéreas. A gratuidade no despacho de bagagens foi vetada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro em junho de 2022.

Na ocasião, o Congresso aprovou uma lei que flexibilizava as normas do setor aéreo, e um dos artigos proibia as companhias aéreas de cobrar taxas pelo despacho de malas.

O governo vetou esse trecho sob o argumento de que a gratuidade ia contra o interesse público e que, na prática, resultaria em um aumento nos preços das passagens aéreas.

O peso das bagagens variava conforme o trajeto, com limites de até 23 quilos em voos nacionais e 30 quilos em voos internacionais. Desde 2017, as companhias aéreas têm permissão para cobrar pelo despacho de malas. Naquela época, as empresas justificavam que essa cobrança ajudaria a reduzir os preços das passagens, o que não ocorreu.

R7

Clique AQUI, entre na comunidade de WhatsApp do Altnotícias e receba notícias em tempo real. Siga-nos nas nossas redes sociais!
Parmenas Alt
Parmenas Alt
A estrada é longa e o tempo é curto. Não deixe de fazer nada que queira, mas tenha responsabilidade e maturidade para arcar com as consequências destas ações.
RELATED ARTICLES

DEIXE SEU COMENTÁRIO

Please enter your comment!
Digite seu nome aqui

12 + dezenove =

- Publicidade -

Mais Visitadas

Comentários Recentes