Previsão de inauguração é até o final deste ano; próximo passo é a viabilização de um grande moinho de trigo
Até o final do ano Cuiabá deverá ganhar uma indústria de farinha de trigo. A previsão da empresa paranaense é investir R$ 10 milhões inicialmente. E a escolha por Mato Grosso, sendo o grupo, se dá ao seu potencial de produção da cultura, aliado ao avanço das políticas públicas e tecnologia do plantio irrigado.
A unidade fabril pertence ao grupo Belarina Alimentos e sua implantação deverá ser no Distrito Industrial da capital mato-grossense. Segundo a empresa, o próximo passo será viabilizar a implantação de um grande moinho de trigo.
O grupo estava reunido com representantes do Sistema Fiemt e da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do governo de Mato Grosso (Sedec-MT) na última quinta-feira (18).
Na ocasião, o diretor da indústria Belarina, Rodrigo Boaventura, destacou que “essa nova indústria será responsável pelo ensacamento da farinha de trigo proveniente de outras unidades do grupo Belarina. Viemos buscar apoio da Fiemt e do governo do estado para, em breve, implantar um moinho de trigo”, disse.
Conforme o secretário de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, investimentos como o do grupo estimulam cada vez mais a produção de trigo no estado e vem de encontro com a pauta de desenvolvimento do governo estadual, em especial quanto a tecnologia de irrigação.
“A modernização e a inovação tecnológica são fundamentais para garantir a competitividade e a sustentabilidade da produção agrícola no estado”, declarou César Miranda no encontro.
Para o presidente em exercício do Sistema Fiemt, Frank Almeida, a instalação da indústria de farinha e o futuro moinho não apenas irão gerar empregos e impulsionar a economia local, mas também o fortalecimento da agroindústria de Mato Grosso,.
“A Fiemt trabalha para aumentar a competitividade de nossas indústrias, que têm ampla vocação para produção de alimentos. Ter a Belarina no estado, assim como outras do segmento, é muito importante para incentivar e verticalizar nossa produção”, enfatizou Almeida..
Fonte: Canal Rural de MT