Agronegócio celebrou devolução de medida provisória, mas produtores seguem de olho na possibilidade de novos aumentos de tributos, especialmente relacionados ao ‘imposto do pecado’ e em decisões do STF
Na economia, o destaque foi a disparada do dólar, que chegou a superar R$ 5,40. O mercado financeiro repercute a piora das contas do governo e a manutenção da taxa de juros nos Estados Unidos, que está no maior patamar desde 2001. Já no cenário externo, o que chamou a atenção foi o avanço da direita na Europa após eleições para o Parlamento. As mudanças no bloco devem impactar a agenda ESG por lá e o agronegócio brasileiro.
Taxação: imposto do pecado e mudanças no ITR podem custar caro
O governo sofreu uma derrota política após o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, devolver parte da MP 1227, que restringia o uso de créditos de PIS/Cofins. Com a medida, o governo esperava arrecadar cerca de R$ 29 bilhões para compensar as perdas com a desoneração da folha. A devolução ocorreu após entidades do agro e de outros setores da economia realizarem uma grande mobilização na semana. Apesar da devolução parcial da MP, algumas medidas que afetam o agronegócio continuam valendo.
JovemPan