Quando as companhias foram criadas….
Com o objetivo de garantir mais segurança para o bairro Pedregal e adjacentes, o vereador Marcrean Santos (MDB) se reuniu com o comandante do 1º Comando Regional de Cuiabá, coronel Wankley Corrêa Rodrigues, para reforçar o pedido da reforma e reabertura da Companhia de Polícia Comunitária do Pedregal.
Coronel Rodrigues, que inclusive foi o responsável pela Companhia do Pedregal por 7 anos, afirmou que a reativação da unidade é uma prioridade do 1º CR. “Já estamos conversando com a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) para garantir a reforma e reativação da Companhia do Pedregal. Vamos fazer um levantamento das necessidades e buscar recursos com a secretaria. E contamos com o seu apoio”, destacou o coronel durante reunião com o vereador Marcrean.
O vereador citou que também já garantiu apoio do senador Jayme Campos e do deputado estadual Júlio Campos, por meio de emendas, para garantir a reforma da unidade.
Marcrean lembra que a Companhia de Policiamento do bairro foi inaugurada em 30 de abril de 2001. O prédio foi reformado com o apoio da própria comunidade, que reivindicava a base da PM.
“Eu era presidente do bairro naquela época e foi um grande esforço de toda a comunidade para garantir o policiamento mais próximo. A base comunitária garantiu a aproximação da comunidade com a Polícia Militar. Foram anos de um trabalho muito importante, de muitas ações de cidadania. Mas, infelizmente, a unidade foi fechada e, desde então, venho tentando a reativação”.
A Companhia Comunitária do Pedregal está entre as primeiras instaladas em Cuiabá. A filosofia da Polícia Comunitária foi adotada em Mato Grosso em 2000, quando foram criadas as companhias do Pedra 90, em Cuiabá, e do Parque do Lago, em Várzea Grande. No ano seguinte, além da companhia do Pedregal também foram criadas companhias no São João Del Rey, Moinho, Santa Izabel, Três Barras e Jardim Imperial, em Várzea Grande, e mais duas no interior do Estado, em Cáceres e Rondonópolis.
“Quando as companhias foram criadas, era uma média de 40 homens atendendo a comunidade, com viaturas, motos e bicicletas. Depois de alguns anos, o número de policiais, ao invés de aumentar, foi sendo reduzido. Os investimentos foram caindo até que a companhia fechou, trazendo um grande prejuízo para a comunidade. Os moradores querem a companhia de volta, ampliando a sensação de segurança, além de todos os serviços que eram desenvolvidos junto à sociedade pelos policiais militares”, finaliza Marcrean.
Andréia Fontes