Ministério da Gestão propõe aumentos salariais entre 13,3% e 31% até 2026, com reajustes a partir de 2025, variando de acordo com a categoria; sindicato considera postura ‘unilateral’ e ‘intransigente’
A greve dos professores e técnicos administrativos das instituições federais de ensino superior e colégios federais teve início em 15 de abril e continua em 59 universidades e mais de 560 colégios federais. A proposta do governo prevê aumentos salariais entre 13,3% e 31% até 2026, com reajustes a partir de 2025, variando de acordo com a categoria. Os representantes dos servidores defendem a recomposição salarial e criticam a falta de reajuste para este ano. O desbloqueio de R$ 2,9 bilhões no orçamento foi apontado como uma possibilidade de atender às demandas da categoria. A expectativa é que o presidente Lula intervenha nas negociações para destravar o impasse. As negociações com o pessoal técnico-administrativo ainda estão em andamento, com propostas de aumento médio de 28% no período 2023-2026. A categoria apoia os docentes e repudia a postura do ministério em relação ao fim das negociações. Uma nova rodada de conversas está prevista para o início de junho, visando encontrar um consenso entre as partes.
Publicada por Felipe Cerqueira-JovemPan