Um projeto de lei prevê que a compra de cigarros e vapes seja proibida aos poucos para toda a população do Reino Unido
No Reino Unido, todas as pessoas nascidas a partir de 1° de janeiro de 2009 não poderão mais comprar cigarros. É isso que um projeto de lei atualmente em discussão no país prevê. O texto foi inicialmente aprovado pelo Parlamento britânico, mas ainda precisa de outras votações.
O objetivo é tornar a nação livre do consumo de cigarros
As autoridades do Reino Unido esperam que a próxima geração seja livre do fumo. De acordo com o texto, em 2024, ninguém poderá comprar cigarros ou vapes legalmente. Estes produtos podem ser comprados apenas por pessoas maiores de 18 anos.
Filme biográfico de Putin produzido por inteligência artificial estreia em 26 de setembro
A proibição começará em 2027, de acordo com a proposta. A idade mínima para comprar cigarro será aumentada anualmente até que a população inteira seja proibida de fumar. A lei ainda restringe a vaping. Ela afirma que sabores e aparelhos mais baratos não serão mais permitidos.
Briga Política
Embora os profissionais de saúde elogiem a iniciativa, há desacordo político sobre o assunto. O governo britânico apresentou o projeto de lei, no entanto, o Partido Conservador do primeiro-ministro Rishi Sunak não consegue chegar a um consenso sobre o assunto. A proposta é apoiada pelo Partido Trabalhista, o principal partido de oposição.
O projeto limita as liberdades pessoais, de acordo com políticos conservadores notáveis, incluindo os ex-primeiros-ministros Liz Truss e Boris Johnson.Além disso, os defensores dos direitos dos fumantes enfatizam que o projeto tem o potencial de estabelecer um mercado ilegal e, além disso, trata os fumantes adultos como crianças.
O governo afirma que não pretende criminalizar o cigarro e que aumentar a idade mínima para comprar cigarros nunca impedirá que as pessoas comprem cigarros hoje. Desde os anos 1970, cerca de 13% da população do Reino Unido fuma. O tabaco continua sendo a principal causa de mortes evitáveis no Reino Unido, com 80 mil mortes anuais relatadas pelas autoridades.
Da redação do AltNotícias