Nove dos 25 parlamentares da Capital já bateram o martelo e irão mudar de agremiação para a disputa eleitoral
Os últimos dias de janela está fazendo com que os vereadores por Cuiabá intensifiquem as articulações partidárias, visando à reeleição no pleito deste ano.
O prazo para a troca de partido sem perda do mandato se encerra na sexta-feira (5), e nove dos 25 parlamentares da Capital já bateram o martelo e irão mudar de agremiação para a disputa eleitoral.
Dos nove, quatro já efetivaram a mudança. Trata-se de Dilemário Alencar, que trocou o Podemos pelo União Brasil; Luis Cláudio, que deixou o Progressistas para se filiar ao MDB; Felipe Corrêa, que saiu do Cidadania e ingressou no PL; e Luiz Fernando, que se filiou ao União Brasil, deixando o Republicanos para trás.
Outras trocas que devem ocorrer até o fim desta semana envolvem os vereadores Rodrigo de Arruda e Sá, Rogério Varanda, Kássio Coelho, Lilo Pinhero e Wilson Kero Kero.
Todos já estão com os caminhos definidos, restando apenas oficializar a decisão.
Arruda deixará o Cidadania para se filiar ao PSDB, Varanda sai do MDB para disputar a reeleição pelo PP, assim como Lilo, que abandonou o PDT.
Kássio, por sua vez, irá trocar o PRD pelo Podemos, e Wilson Kero Kero deixa o Podemos para se filiar ao PMB.
Luis Cláudio é suplente de vereador e deixou a Câmara Municipal na semana passada.
A partir de segunda-feira (1º), o vereador Marcrean Santos, que estava à frente da Secretaria de Habitação e Regularização Fundiária, retornou ao Parlamento Municipal e reassumiu o seu posto.
O parlamentar é filiado ao PP, mas também irá trocar de partido para disputar a reeleição.
Ele, contudo, ainda não definiu qual o seu caminho partidário. O progressista está entre o União Brasil e o MDB.
Além dos já citados, há dois vereadores que ainda não decidiram se trocam ou não de partido.
Trata-se de Cezinha Nascimento, que está filiado ao União Brasil, e Adevair Cabral, que é do PRD.
A janela partidária é o intervalo de 30 dias, aberto somente em anos eleitorais, em que as pessoas que detêm mandatos eletivos obtidos em eleições proporcionais podem mudar de legenda, sem perder o cargo atual.
Considerada uma justa causa para a desfiliação partidária, a possibilidade é válida para aqueles que estão no final do mandato, e se for realizada no prazo permitido.
A regra também se aplica para deputadas ou deputados (distritais, estaduais ou federais), mas, especificamente em 2024, somente vereadoras e vereadores serão beneficiados.
Com: Diário de Cuiabá