Uma pessoa morreu e pelo menos quatro ficaram feridas em um ataque a tiros contra a Federação Judaica da Grande Seattle ocorrido na sexta-feira nesta cidade do Estado de Washington, informaram fontes da polícia. Uma grávida estava entre os feridos. “Houve uma motivação política, mas cremos que foi uma ação individual e não de uma organização”, disse o subdiretor de polícia de Seattle, Nick Metz.
Um porta-voz oficial indicou que o homem responsável pelo ataque foi detido. O suspeito preso, segundo a emissora de televisão CNN, seria de origem paquistanesa. Polícia agora busca eventuais cúmplices. Amy Wasser-Simpson, uma das responsáveis pela instituição, disse ao jornal Seattle Times que antes de atirar o suspeito disse: “Sou um muçulmano americano, estou com ódio de Israel”.
No último domingo, a organização, que fica perto do centro de Seattle, se juntou a outras instituições para dar seu apoio a Israel. Fundado em 1926, este centro comunitário de Seattle tem como missão, de acordo com sua página na Internet, “garantir a sobrevida da cultura judaica e proteger a qualidade de vida judaica localmente, em Israel e no mundo inteiro”.
Robert Jacobs, um porta-voz da Liga Antidifamação, uma organização de defesa da comunidade judaica americana, declarou que o FBI não tinha informações sobre ameaças específicas contra esta comunidade de Seattle. Ele também desconhece se o tiroteio tem ligação com os atuais conflitos no Oriente Médio.
Fontes do Corpo de Bombeiros indicaram que uma mulher recebeu um tiro no abdome e outra foi atingida no braço. Não se sabe o nível de gravidade dos ferimentos sofridos pelas outras duas pessoas.
Rich Pruitt, porta-voz da polícia de Seattle, assinalou que o edifício foi cercado por um grupo especial que busca outras vítimas do ataque. “Não sabemos os motivos. Esperamos determiná-lo em breve”, acrescentou.