Desde a invasão da russa à Ucrânia, onze casos já foram registrados; líder paramilitar tinha liderado um motim contra Moscou em junho
A morte de Yevgeny Prigozhin, nesta quarta-feira, 23, aumentou a lista de mortes suspeitas na Rússia. A aeronave em que o líder do Grupo Wagner estava caiu durante um voo entre Moscou e São Petersburgo. A Agência Federal de Transporte Aéreo da Rússia (Rosaviatsiya) iniciou uma investigação para apurar a queda do avião. Mortes de pessoas que se posicionaram contra o governo ou Vladimir Putin não são uma novidade na Rússia, pelo contrário, é algo recorrente. Em junho, a polícia russa tinha aberto um inquérito para apurar a circunstância ta morte de Kristina Baikova, a vice-presidente do Loko-Bank, que caiu do 11º andar de um prédio em Moscou, no dia 23 de junho. Desde que a Rússia invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022, uma sérei de mortes foram acontecendo, em alguns casos, de pessoas milionárias, sendo alguma delas: o milionários Pavel Antov, que caiu da sacada do quarto em que estava hospedado na Índia. Yuri Voronov – ligado à Gazprom, empresa estatal da área de energia -, Sergei Protosenya – ex-vice-presidente da empresa de gás natural Novatek -, o multimilionário Vladislav Avayev, Leonid Schulman – diretor da Gazprom -, o milionário Mikhail Watford, Vasily Melnikov, dono de uma empresa do setor médico e o bilionário Alexander Subboti, foram encontrados mortos em casas, alguns deles com juntos a suas família. Alexander Tyulyakov, também ligado à Gazprom, foi encontrado enforcado nos arredores de São Petersburgo. Andrei Krukovsky, diretor-geral do resort de ski de Krasnaya Polyana, caiu de um penhasco na fortaleza de Aczipsinskoy. Prigozhin, que tinha liderado um motim contra Moscou no final de junho, morreu nesta quarta-feira, dois meses após a rebelião que gerou rumores de que Putin estava enfraquecido.
JovemPan