A investigação da PJC apura crimes de tráfico de drogas, organização criminosa e lavagem de dinheiro
A Operação Malogro, deflagrada pela Polícia Civil na última sexta-feira (11), em Confresa (1.160 km a Nordeste de Cuabá), resultou no bloqueio judicial de R$ 20 milhões e na paralisação de empresas fantasmas, em investida contra organização criminosa atuante no tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.
No total, foram cumpridas 39 ordens judiciais, sendo dez mandados de prisão preventiva, seis de busca e apreensão, nove bloqueio de valores, totalizando R$ 20,3 milhões, quatro mandados de sequestro de bens móveis, sete mandados de indisponibilidade de bens imóveis e três mandados de suspensão de pessoa jurídica.
A investigação da Delegacia de Confresa desencadeou uma ação estratégica, visando a desestruturar uma organização criminosa, que vinha atuando no tráfico de drogas e lavagem de capitais, em diversas cidades de Mato Grosso.
Os mandados tiveram como alvos suspeitos e endereços nos municípios de Confresa, Paranatinga, Rondonópolis, Vila Rica e Cuiabá, bem como teve como objetivo coletar evidências, a fim de desarticular a respectiva estrutura criminosa.
Na segunda-feira (14), a Justiça determinou o bloqueio de R$ 20,3 milhões, provenientes da venda de entorpecente e movimentação da organização, durante o período de investigação.
Outra medida cautelar decretada pelo Poder Judiciário foi a indisponibilidade de bens pertencentes aos investigados, o que busca prejudicar e desfazer o aparato financeiro da organização criminosa.
Conforme o delegado de Confresa, Victor Donizete Oliveira, os R$ 20 milhões bloqueados representam um ataque direto aos recursos do grupo, limitando suas capacidades de financiamento de atividades ilícitas e seus investimentos em infraestrutura do crime.
Essa decisão da Justiça não atinge apenas o bolso da organização, mas também fragiliza sua capacidade de movimentação financeira, essencial para a continuidade de suas ações ilegais.
“A paralela determinação de indisponibilidade de bens dos criminosos, impede que utilizem seus ativos para sustentar os crimes, prejudicando a manutenção da infraestrutura criminosa e a possibilidade de subornos”, disse o delegado.
A Operação Malogro também conseguiu identificar e suspender judicialmente as atividades de três empresas fantasmas utilizadas pela organização criminosa para a lavagem de capitais.
Para o delegado Victor Donizete Oliveira, isso não apenas interrompe a fluidez do processo de lavagem, mas também revela a sofisticação das táticas empregadas pelos criminosos para ocultar a origem ilícita dos recursos.
“A Operação Malogro consolida-se como uma resposta enérgica da Polícia Civil de Confresa ao tráfico de drogas, organização criminosa e lavagem de capitais, impactando severamente a infraestrutura e a capacidade financeira do grupo delituoso, reafirmando o compromisso com a justiça e a segurança da sociedade”, completou Victor Donizete Oliveira.
DIARIODECUIABÁ