A indústria brasileira aumentou sua produção ao longo do ano, retomou o papel de carro-chefe do crescimento e entra no último trimestre do ano com otimismo renovado.
De acordo com levantamento feito pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), as indústrias instaladas no País estão confiantes na atual situação econômica, o que refletiu em um aumento de 1% no índice de confiança do setor de agosto para setembro.
O indicador, apurado pela FGV, registrou leitura de 123,1 neste mês, novo recorde da série histórica do índice, iniciada em abril de 1995.
“O resultado sinaliza que a indústria de transformação continua aquecida ao final do terceiro trimestre e com boas perspectivas para os últimos meses do ano”, afirmou a FGV em comunicado.
A pesquisa, que ouviu 1.109 empresas que acumulam um volume de vendas equivalente a 537,3 bilhões de reais, mostrou que 28% consideram como forte o nível atual de demanda. A parcela das empresas que o avaliam como fraco passou de 10% para 4%.
Em relação às expectativas futuras, a FGV destacou as previsões para a contratação de pessoal. Do total de empresas ouvidas, 37% prevêem aumento do número de funcionários nos próximos três meses. Apenas 6% estimam uma redução.
Na quarta-feira, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) elevou sua estimativa de crescimento da economia brasileira em 2007, para 4,7%, por conta da boa performance do setor no segundo trimestre do ano. O prognóstico da CNI para o crescimento do PIB industrial no ano é de 4,4%.