Em 2021, Joey Chestnut comeu 76 cachorros-quentes no mesmo tempo e estabeleceu um recorde mundial
Joey Chestnut, mais conhecido como o “Rei do hot dog”, foi novamente coroado nesta terça-feira, 4, no famoso concurso de comida organizado pela empresa de cachorros-quentes Nathan’s todos os anos em Nova York, nos Estados Unidos. De acordo com a imprensa local, a edição deste ano quase foi impedida por uma tempestade elétrica. Os organizadores informaram que o evento tinha sido cancelado devido ao mau tempo por volta do meio-dia, o que não agradou aos milhares de fãs reunidos na praia de Coney Island, e muito menos a Chestnut, que quase foi para casa sem comer. No entanto, a competição recomeçou horas mais tarde.
Dez minutos foram suficientes para Chestnut devorar 62 cachorros-quentes com os seus pãezinhos e ganhar o “cinturão de mostarda” que o reconhece como vencedor, título que já obteve 16 vezes. Chestnut, de 39 anos e natural do Kentucky, é famoso pelas proezas que repete a cada 4 de julho – o feriado do Dia da Independência dos EUA, mas também é uma figura eminente do “esporte” exclusivamente americano de “gula competitiva”, que engloba todos os tipos de comida. A sua popularidade cresceu quase em paralelo com a sua participação no concurso da Nathan’s, que o coroou como o melhor comedor de cachorros-quentes em 2021, quando devorou 76 cachorros-quentes em 10 minutos e estabeleceu um recorde mundial.
E no site da Major League of Eating dos Estados Unidos, Chestnut figura como número um, com recordes mundiais em 55 “disciplinas” e números que remontam a 2006. Considerado como “o maior comilão de todos os tempos” e um “verdadeiro herói americano e tesouro nacional”, o homem foi capaz de engolir 141 ovos cozidos em oito minutos, em 2013, e 102 tamales em 12 minutos, em 2012. Os riscos dessas atividades para a saúde parecem compensar para Chestnut, que deixou o seu emprego na construção civil em 2010 para se dedicar inteiramente à sua paixão e ganha cerca de US$ 500 mil por ano entre prêmios e contratos publicitários, segundo o jornal “USA Today”.
EFE-JovemPan