Crioablação resfria tumor a -140°C e é indicada para nódulos pequenos e com baixo risco de recorrência; tratamento é usado de forma experimental em hospitais de SP
A psicóloga Cristina Frias Reina, 62 anos, descobriu um nódulo no seio durante exames de rotina na Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima de sua casa, na Vila Prudente (zona leste de SP), em março de 2021. A notícia ruim foi seguida de uma proposta para participar de um estudo que está testando um novo tipo de tratamento contra o câncer de mama. Seis meses depois, veio a boa notícia: ela estava livre do câncer por conta do procedimento que consiste em “matar de frio” o tumor.
“Quando eu conto para as pessoas que fiz um tratamento que congela o câncer, eu penso, ‘nossa, como que eu não senti nada?’ Não tem frio, não tem calor: só fiquei com a região mais endurecida. É interessante quando os médicos explicam que congela e esquenta [o nódulo], porque você realmente não sente nada”, conta a psicóloga, que fez todo o tratamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Agência Einstein