Marco Feliciano condena comentários e planeja ações jurídicas
Um conselheiro próximo a Lula, Wilson Ramos Filho, expressou comentários depreciativos sobre a comunidade evangélica e zombou de Deus chamando-o de “fraquinho”. O parlamentar Marco Feliciano (PL-SP) veio a público nesta segunda-feira (29) para condenar esses comentários, que ele considera como demonstração de intolerância religiosa. Em um vídeo compartilhado nas redes sociais, Feliciano evidenciou as declarações de Ramos, intitulando a postagem de “membro do Conselhão de Lula ataca a maioria dos 60 milhões de evangélicos do Brasil”.
As declarações polêmicas de Ramos vieram a público por meio do Twitter, como foi denunciado por Feliciano. Ramos comentou um vídeo de Sergio Moro discursando na “Marcha para Jesus”, onde o ex-juiz elogiou Deltan Dallagnol. Ramos expressou seu descontentamento com a mensagem do vídeo, criticando Moro, Dallagnol e, de forma mais ampla, os evangélicos.
Ramos declarou: “Esses sujeitos (Moro e Dallagnol) estimulam as pessoas decentes a ficarem cada vez mais crentofóbicas. Somente as pessoas intrinsecamente más ainda os apoiam. Não são todos, mas a maioria dos evangélicos é composta de pessoas ruins”. Esta declaração levou à consternação de muitos na comunidade evangélica, que a consideram uma demonstração de preconceito religioso.
Em resposta, Marco Feliciano expressou sua condenação às declarações de Ramos e anunciou que está procurando maneiras de levar este caso aos tribunais. Ele disse: “Esta afirmação, a meu ver, é um crime de preconceito religioso, que pela interpretação do STF, se enquadra como crime semelhante ao de racismo”. Feliciano, que também é vice-presidente da Frente Parlamentar Evangélica, prometeu levar o assunto à próxima reunião do grupo e buscar ação jurídica contra o advogado Ramos. Além disso, Feliciano destacou outras postagens de Ramos onde ele critica a fé cristã, exacerbando a preocupação com a intolerância religiosa.