O projeto apresentado por Cattani tem como base os termos
Autor do projeto de lei que tem objetivo de penalizar com maior rigor quem comete crime de invasão de propriedade em Mato Grosso, o deputado estadual bolsonarista Gilberto Cattani (PL) foi alvo de ataques dos colegas de parlamento Wilson Santos (PSD) e Doutor João (MDB), durante sessão desta quarta-feira (24).
O projeto apresentado por Cattani tem como base os termos do §2º, do artigo 24, da Constituição Federal, de que a competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.
A proposta passou pela Comissão de Segurança Pública no início do mês de maio e foi reprovada com o parecer do relator Wilson Santos e com os votos de Doutor João, Elizeu Nascimento (PL) e Beto Dois a Um (PSB).
A atitude foi duramente criticada por Cattani, que expôs em vídeo publicado nas suas redes sociais os nomes dos parlamentares que votaram pela reprovação do seu projeto, que visa punir com mais rigor o crime de invasão de privacidade.
Irritado com a exposição, o deputado estadual Doutor João iniciou o ataque, afirmando que nunca defendeu criminosos. Ele ainda declarou que Cattani não tem caráter por expor os votos da Comissão de Segurança.
Já o deputado Wilson Santos, também irritado com a exposição, garantiu não ter relacionamento com invasores de terra, mesmo com Cattani mostrando uma foto sua ao lado do líder da Frente Nacional de Luta (FNL), um dos braços do MST.
O parlamentar também trouxe ao plenário, na intenção de difamar Cattani, um vídeo de uma brincadeira que ele fez com sua esposa e que foi enviado de forma particular no grupo de WhatsApp dos deputados.
Em resposta, Cattani afirmou que nunca teve a intenção de difamar nenhum deputado e que só mostrou aos seus seguidores quem foram os deputados que votaram contra o projeto de punir mais severamente invasores de terra.
“Não citei os nomes para denegrir, mas foram os quatro deputados que votaram contra o projeto. Estou nesta casa para defender os pequenos produtores destes terroristas e principalmente a propriedade privada, que é sagrada”, disse Cattani.