quinta-feira, 21/11/2024
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26º Congresso Nacional: PPS discute propostas e bandeiras para os próximos anos

O PPS neste fim de semana discute no Rio de Janeiro as propostas e bandeiras que serão defendidas pelo partido nos próximos anos. De acordo com o presidente do PPS de Mato Grosso, deputado Percival Muniz, que estará na capital fluminense liderando a bancada de delegados socialistas mato-grossenses, na pauta de assuntos que serão debatidos está a conjuntura política nacional e internacional, a reforma do estatuto do PPS, o fortalecimento da participação das mulheres na política, a ação sindical do partido, entre outros assuntos.

“O partido quer fazer com que o 26º Congresso inicie uma fase de uma abertura maior à sociedade. Isto é, os eleitores não filiados a legenda terão a oportunidade de falar. Só não terão o direito de escolher as direções do partido”, revela. Essa prática de abrir as discussões, ressalta, vai oxigenar o PPS, abrir o debate sobre política. “Vai além da discussão de candidatura. É algo muito mais importante porque cria uma relação de compromisso. O partido entende, desde já, que é preciso implantar uma consciência de futuro”.

A solenidade de abertura do 26º Congresso, que será comandada pelo presidente nacional do partido, ex-senador (PE) Roberto Freire, acontece até domingo, dia 9, elegerá a nova direção da legenda para o biênio 2009-2011 e, também, discutirá teses, propostas e bandeiras a serem defendidas nos próximos anos. “Desses debates resultará uma declaração política ao país, além de diversos documentos que nortearão as propostas e ações do partido”, adiantou Muniz.

Ele informa, ainda, que as teses que serão discutidas prevêem a luta decisiva pela reforma política, a defesa da gestão pública e o planejamento estratégico e a necessidade de trabalhar para ampliar a presença do partido nas diferentes regiões do país e junto aos mais diversos grupos sociais, visando a defesa de valores humanistas, respeitando a diversidade étnico-cultural, bem como a diversidade sexual.

Mais de 600 delegados do PPS, de todo o país, participarão do 26º Congresso. Conforme Percival, Mato Grosso, que é a quinta maior delegação, elegeu no 8º Congresso Estadual, realizado no início de julho, em Cuiabá, 33 delegados para estar no Rio de Janeiro, no 26º Congresso Nacional. Além de Muniz, entre eles, estão o vereador por Cuiabá Ivan Evangelista e o suplente de deputado federal Eduardo Moura.

Lideranças de outros partidos brasileiros e do exterior também contribuirão com as dicussões. O evento é aberto para participação de qualquer cidadão e será transmitido, ao vivo, pelo Portal do PPS – www.pps.org.br. “O PPS é um partido aberto às discussões e que quer fazer uma política diferente, transparente. Quer construir um país muito melhor para se viver, com desenvolvimento e justiça social”, assinala Muniz, observando que as discussões do Congresso já são feitas há vários meses na internet.

Coletivo Feminino – O Rio de Janeiro também será sede do 1º Encontro Eleitoral das Mulheres do PPS. Programado para os dias 6 e 7, também no Hotel Guanabara, o encontro será um importante fórum de discussões sobre papel e representatividade das mulheres na política nacional.

De Mato Grosso estarão presentes duas integrantes da Coordenação Estadual. São elas; a professora da UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso), Renata Cabrera, e a ex-secretária estadual de Educação, Ana Carla Muniz. A Coordenação estadual é composta por 23 integrantes representantes de praticamente quase todas as regiões do Estado, sendo que 14 são ocupantes de mandatos (12 vereadoras, uma prefeita e uma vice).

De acordo com Renata, na programação estão previstas palestras sobre assuntos pertinentes ao desempenho e ao que se espera das mulheres na sociedade e nas atividades político-partidárias. “A inclusão de mulheres nas instâncias partidárias de poder e a eleição delas para as bancadas estaduais e federal do PPS são alguns dos objetivos perseguidos pela Coordenação”, disse Cabrera, acrescentando que em Mato Groso já foi garantido no 8º Congresso Estadual a cota de 30% de participação no Diretório e Executiva Estadual.

Ela afirma, no entanto, que isso não se trata de defender que mulheres votem exclusivamente em mulheres. “Devemos votar no mais competente e ético, independentemente de gênero. Às vezes, há muitos homens que carregam as nossas bandeiras melhor do que algumas mulheres candidatas. Vamos votar em quem têm mais capacidade para nos representar. É bom deixar claro que a nossa luta não é separada do conjunto da sociedade”, concluiu a professora.

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Parmenas Alt
Parmenas Alt
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