O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) vai investigar a conduta de 23 desembargadores de Mato Grosso por eles terem votado sim pelo adicional auxílio-transporte na sessão do Pleno do dia 19 de fevereiro. Cinco desembargadores deram voto negativo. O pedido inicial pelo benefício, no valor aproximado de R$ 3,3 mil, foi feito pela Associação Mato-Grossense dos Magistrados (Amam-MT). Seriam beneficiados 304 juízes e 30 desembargadores.
Os salários dos magistrados de MT chega até a R$ 66 mil bruto. A classe recebe também vale alimentação, de R$ 500, desde janeiro, e vale moradia, que não pode superar a casa dos R$ 4,3 mil, entre outros adicionais.
A decisão de investigar a conduta dos que votaram sim pelo auxílio transporte é da corregedora nacional de Justiça, ministra Nancy Andrighi, que na última terça-feira (24) determinou a suspensão do pagamento do auxílio, que não chegou a ser repassado. A ministra instaurou um pedido de providências para apurar eventual responsabilidade dos desembargadores que votaram em aparente contrariedade a reiteradas decisões do CNJ sobre o tema.
Com Reoórter MT