A lei de autoria do deputado Wilson Santos foi sancionada em 20 de julho
Está oficializado: 13 de julho passa a ser considerado o “Dia Estadual da Conscientização do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade – TDAH”, em Mato Grosso.
A data entrou para o calendário oficial do estado com a sanção da lei 12.193/2023, pelo governador Mauro Mendes (União), no dia 20 de julho deste ano.
A nova legislação é de autoria do deputado estadual Wilson Santos (PSD).
TDAH
O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurobiológico de causas genéticas, caracterizado por sintomas como falta de atenção, inquietação e impulsividade. Aparece na infância e pode acompanhar o indivíduo por toda a vida.
Sintomas em crianças e adolescentes
Entre crianças e adolescentes alguns dos sintomas da TDAH são agitação, inquietação, movimentação constante pelo ambiente. Estas pessoas não conseguem ficar paradas por muito tempo: mexem nos objetos dentro do ambiente onde estão, movimentam pés e mãos continuamente, falam muito, têm dificuldade de permanecer atentas em atividades longas e repetitivas, se distraem com facilidade e tem rompantes de esquecimento. A impulsividade é outra característica; pessoas com TDAH não conseguem esperar sua vez, não completam leituras, interrompem conversas e têm dificuldade em organizar e planejar o que precisam fazer.
Sintomas em adultos
Adultos com TDAH costumam ter dificuldade em organizar e planejar atividades do dia a dia, principalmente em dar prioridade às suas ações. Estressam-se muito ao assumir diversos compromissos e não sabem por onde começar. Por medo de não conseguirem dar conta de tudo, acabam deixando trabalhos incompletos e começam outra atividade esquecendo-se de voltar ao que começaram anteriormente. Têm dificuldade para realizar suas tarefas sozinhos e precisam ser lembrados pelos outros, o que pode causar muitos problemas no trabalho, nos estudos ou nos relacionamentos com outras pessoas.
Tratamento
O TDAH deve ser tratado de modo múltiplo, combinando medicamentos, psicoterapia e fonoaudiologia (quando houver também transtornos de fala e ou de escrita); orientação aos pais e professores e ensino de técnicas específicas para o paciente compõem o tratamento.
(Com informações do Ministério da Saúde)