De acordo com a Polícia Federal, servidores públicos da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (SEMA), Instituto de Defesa Agropecuária do Mato Grosso (INDEA), Delegacia Estadual do Meio Ambiente (DEMA) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) estão envolvidos no esquema e tiveram a prisão temporária decretada.
Ao todo, 250 policiais federais e 20 da Força Nacional foram mobilizados para a ação. Os mandados são cumpridos nos municípios de Cuiabá, Várzea Grande, São Félix do Araguaia, Comodoro, Cáceres, Porto Esperidião, Sinop, Colíder, Porto dos Gaúchos, Marcelândia, Cláudia, Alta Floresta, Paranaíta e Aripuanã.
Conforme a PF, o esquema foi descoberto após a realização da Operação “Arco de Fogo” deflagada em fevereiro deste ano nos estados do Pará, Rondônia e Mato Grosso. A ação teve a parceria do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) e visava reprimir crimes ambientais na floresta amazônica, que consistiam na facilitação da comercialização de madeira em todas as fases no processo.
A polícia informou que as madeireiras eram licenciadas de forma irregular e, posteriormente, adquiriam toras de origem ilícita. As empresas utilizavam notas fiscais e créditos florestais regulares para a expedição de notas fiscais. Contudo, comercializavam espécies de madeira diferentes das documentadas.
No INDEA, órgão responsável pela conferência das espécies de madeira das carga dos caminhões, era onde esquema criminoso estava mais bem estruturado, segundo a PF. Policiais Rodoviários Federais, responsáveis pela fiscalização das cargas transportadas nas estradas, estariam envolvidos na evasão de madeira irregular.
Fonte:U.Seg