Três rapazes foram presos por policiais militares sob a acusação de assaltar uma farmácia na Avenida Carmindo de Campos, onde renderam dois funcionários e roubaram R$ 300 do caixa. Trata-se de Cristiano Lima, de 26 anos, Thiago Augusto Pires da Silva, de 20, e Ronaldo Adriano Pereira Gomes, de 22, o “Buiú”, que já esteve preso por homicídio e assalto. Os três foram presos pilotando um Corsa branco, na avenida dos Trabalhadores, próximo ao bairro Planalto.
Dos três, apenas Cristiano foi reconhecido no assalto, embora as vítimas tenham visto mais dois ocupantes no automóvel, estacionado nas proximidades da farmácia. O veículo foi usado na fuga.
Segundo o relato das vítimas, Cristiano entrou na farmácia se passando por cliente e se aproximou do balcão. Ele sacou um revólver e exigiu todo o dinheiro do caixa, ameaçando que atiraria se alguém reagisse.
Conforme as vítimas, é comum o assaltante roubar, além do dinheiro do caixa, também cartões telefônicos. Mas durante o assalto em questão o nervosismo do assaltante deixou–o tão alterado, que ele nem pediu os cartões telefônicos. No momento do assalto, dois clientes chegavam à farmácia. Desconfiaram do roubo e saíram correndo. Na seqüência, o assaltante fugiu embarcando no Corsa parado em frente ao estabelecimento onde os dois cúmplices o esperavam.
Cerca de uma hora depois, no bairro Planalto, uma guarnição de policiais se deparou com o veículo Corsa e os acusados no interior do veículo, mas estes não se intimidaram com a ordem para estacionar e tentaram fugir. A tentativa de fuga deu início a uma perseguição que terminou não mais que 400 metros depois, na Avenida dos Trabalhadores, após os policiais fecharem do Corsa.
Ao revistar o veículo, os policiais apreenderam um revólver calibre 38 escondido embaixo do banco. Levado à Delegacia do Complexo do Verdão, Cristiano foi reconhecido pelas vítimas do assalto. Durante o trajeto, Ronaldo teria gritado e ameaçado um dos policiais.
“Sei onde você e sua família moram. Assim que sair da cadeia, me aguarde”, teria dito. Ronaldo, no entanto, negou a ameaça. Disse ter ficado irritado porque levou um tapa de um policial. “Não ameacei ninguém”.
dc